sábado, 16 de outubro de 2010

Knowing other looks

I today woke up and decided to visit the world. I see blogs from around the planet, with stunning images and amazing people. It was great to see other viewpoints.

Hoje acordei e resolvi visitar o mundo. Conheci blogs de vários lugares do planeta, com imagens fantásticas e pessoas surpreendentes. Foi muito bom ver outros olhares.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Tudo vai dar certo...

Sim, preciso crer. Vê-lo com o semblante caído e o olhar entristecido foi como receber facadas em meu peito. Mantive a postura, o  sorriso amarelo no rosto e a ternura que por vezes me falta. Não sou do tipo 'dócil', nunca fui e acho que jamais serei. Mas ele precisava de afeto, palavras de força, força que naquele momento eu não tinha; contudo, doei as reservas contidas em minha alma. Não sei aonde tudo isso vai parar e se vai parar. Preciso crer em Deus, preciso crer na poderosa Mão que conduz nossa vida. Meu Pai, daí-me fé. Sinto-me desolada e não tenho com quem falar. Preciso ser forte para que aqueles que recorrem a mim, não vejam minha fragilidade... É tão díficil ter que ter respostas para todas as perguntas, soluções para todos os problemas... Hoje estou tão frágil Senhor. Ézri, Ézri, Ézri...



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Meu interior... My inner

Eles passarão. Eu passarinho! (Mario Quintana)

Meu Ofício

Não é fácil. Mas ninguém nos disse que assim o seria. Recordo-me que há três anos, entre sentimentos reais e ficcionais, expunha eu em uma crônica, publicada no Globo, a angústia resultante de um processo de ansiedade que assolava minhas entranhas: Lecionar ou não lecionar? E quando? Eu queria que acontecesse naquele momento. A juventude tem dessas coisas, imediatista, alguns (semelhante a mim) supõem que ao sair da universidade as oportunidades profissionais ‘brotarão’ em suas mãos, talvez como uma ‘recompensa’ aos anos de dedicação acadêmica. Mas a vida nos ensina que as coisas não funcionam exatamente assim e o tempo não poupa esforços para nos auxiliar em nosso crescimento.

Antes de qualquer coisa deixe-me sintonizá-los em minha freqüência atual, afinal, a clareza das palavras organizam os fatos e os dá sentido. Atualmente leciono semanalmente para aproximadamente 120 (cento e vinte) jovens. Gosto de dizer que todos possuem nome e sobrenome, pois os reconheço e eles conhecem a mim. Nossos encontros são construídos com base no respeito e honestidade, e aprendemos, ao longo dos dias, a nos olhar nos olhos. Posso afirmar que no decorrer dos últimos anos aprendi o significado da espera. Compreendi que a vida precisa ter sentido, e acima de tudo, descobri com meus alunos o verdadeiro significado da palavra ‘aprender’. As descobertas foram (e estão) acontecendo lentamente, mas um grande despertar ocorreu-me há poucos dias, quando debatíamos sobre o tema ‘ideologias’. A figura do herói foi colocada em pauta e os questionei: “Enquanto ‘herói’, qual seria seu papel nesta sociedade?” Após todas as colocações, ouvi um aluno, chamado Cesar, dizer: “Heroína é a Senhora. O que faz conosco é um ato de heroísmo, pois além de acreditar em nós, nos fala sobre coisas que nos fazem refletir e crescer.”

Sim, foi nesse momento que compreendi mais claramente o sentido do que é ser professor. Muito mais que missão ou vocação, observo que para ser professor é preciso qualificação e dedicação. Sinceramente, não me sinto uma heroína, mas vejo em muitos daqueles jovens, meus heróis. Suas histórias e potencialidades estão registradas em cada gesto, anseio, em cada olhar e palavra pronunciada. Levanto-me diariamente para sentar-me junto ao que há de mais vivo entre nós... E é tanta energia concentrada... Penso que seriam capazes de erguer milhares de pontes, mas na realidade, muitos aprenderam a erguer apenas muralhas. Nós, eu digo, a sociedade, os ensinamos a erguer muitas muralhas e depois os punimos por isso. Eles querem ter um exemplo a seguir, e para aquele jovem, naquele dia, a figura da educadora foi o exemplo. Então minha ficha caiu. Precisamos assumir nossas responsabilidades e nos organizarmos, porque respeito para a categoria não se ganha, ele se conquista. Se para nossos alunos somos heróis, porque no senso comum perdura a imagem de missionários? Eu, enquanto aluna que ainda sou e profissional que me formei, afirmo que nós, Pedagogos e licenciados diversos, precisamos nos organizar para garantirmos um Conselho Federal/Regional para toda a Classe, com direito a Registros Profissionais em Órgãos competentes, fiscalização, salário compatível a função exercida e reconhecimento social.

Ser intitulada heroína por meus alunos, digamos que foi no mínimo, empolgante; mas desejo que socialmente, nós, professores, tenhamos reconhecimento profissional não apenas na data de 15 de outubro, que por Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963, instituiu que, para "comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias". Somos professores todos os dias do ano e com muito orgulho levanto a bandeira da minha ideologia: “Sou Pedagoga, professora e educadora, acredito no papel da educação como um dos principais mecanismos sociais para a constituição da cidadania e desenvolvimento do indivíduo e da sociedade; sou 100% pela educação para todos, sem exceções, nisto acredito e dou sentido a minha prática docente”. Eu sei que ninguém disse que seria fácil, por isso agradeço ao Cesar e a todos os alunos deste Brasil que nos reconhece profissionalmente e compartilham conosco os saberes que trazem consigo. E parabenizo a todos nós, professores e educadores, que para além de ‘heróis’, somos profissionais qualificados e dedicados ao ofício da docência formal ou não-formal.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cansada, mas satisfeita.

Estou exaurida, mas valeu a pena. A palestra foi um sucesso! Integração total e posicionamentos críticos. Graças a Deus.

Foi muito, muito bom.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Coração aflito...

"Quando teu amigo atravessar alguma aflição, não o aborreças perguntando-lhe o que podes fazer por ele. Pensa em algo apropriado e fazê-o".

                                                                                                     Ed. Howe